Alopecias

A palavra alopecia vem do grego alopekia = sarna da raposa, queda de pelos da raposa (alópex).

É termo médico utilizado para expressar perda generalizada ou localizada de cabelos, pêlos ou barba, no ser humano.

Inclui inúmeros quadros clínicos que diferem entre si quanto a sua etiologia e consequentemente seu tratamento.

A alopecia mais comum é a androgenética, conhecida também como calvície. Ela se apresenta cedo, no início da puberdade, e dependendo do grau de evolução pode mostrar áreas com redução dos cabelos já na adolescência. Acomete ambos os sexos, parece que a etnia caucasóide é mais afetada que a mongolóide e negróide. (ver queda de cabelos).

Outra alopecia comum é a alopecia areata; chamada também de pelada; isto porque seu quadro clínico mais comum é o aparecimento de uma área sem pelos, lisa, com couro cabeludo ou pele normal.

A alopecia areata tem etiologia multifatorial: fenômenos imunológicos, predisposição genética e ambiental (stress). Pode apresentar desde uma pequena área sem cabelo ou pêlo até queda total de todo o cabelo e pêlos do corpo.

A alopécia areata pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de novas lesões e evolução para a alopécia total, que atinge todo o couro cabeludo e até mesmo para a alopécia universal, quando caem todos os pelos do corpo. Estes casos são de controle mais difícil.

Geralmente, a doença não se acompanha de nenhum outro sintoma. A repilação pode ocorrer espontaneamente e totalmente em semanas ou meses e, algumas vezes, os pelos nascem brancos para depois repigmentarem.

São vários os tratamentos utilizados na alopécia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medicações utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e tem finalidade de interromper o processo de agressão ao folículo piloso assim como de estimular o crescimento dos pelos. A duração do tratamento vai depender da resposta de cada paciente.