Melanoma

O melanoma maligno é o câncer da pele mais perigoso. É um tumor muito grave devido ao seu alto potencial de produzir metástases enviando células tumorais para outros órgãos, onde se desenvolvem.

Origina-se dos melanócitos, células que produzem o pigmento que dá a cor da pele. Pode se originar da pele sã ou de lesões pigmentadas pré-existentes, os nevos pigmentados (“sinais” escuros).

De ocorrência mais frequente em pessoas de pele clara,o melanoma pode surgir em área de pele não exposta ao sol porém, o maior número de lesões aparece nas áreas da pele que ficam expostas à radiação solar.

 

Manifestações clínicas do melanoma maligno

O melanoma inicia-se como uma lesão escura que aumenta de tamanho em extensão e/ou profundidade, com alteração de suas cores originais, surgimento de pontos pigmentados ao redor da lesão inicial, ulceração (formação de ferida), sangramento ou sintomas como coceira, dor ou inflamação.

Na fase inicial, o melanoma está restrito à camada mais superficial da pele, época ideal para realização do diagnóstico e tratamento pois, nesta localização, ainda não ocorre a disseminação de células tumorais à distância e a retirada completa do tumor tem altos índices de cura. É o melanoma “in situ”.

Quando o melanoma deixa de ser plano, formando lesão elevada na pele, é sinal de que também está progredindo em profundidade. A profundidade atingida e a espessura da lesão são os parâmetros que definem a gravidade da lesão. Quanto mais profunda e espessa, mais grave, pois aumentam os riscos de metástases para outros órgãos.

As lesões de melanoma apresentam características fáceis de se reconhecer aprendendo-se o ABCD do melanoma:

  • Assimetria: formato irregular
  • Bordas irregulares: limites externos irregulares
  • Coloração variada (diferentes tonalidades de cor)
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros (o diâmetro de um lápis)

Sinais escuros que começam a adquirir características como estas acima podem estar se transformando em um melanoma, principalmente se estiverem em áreas de exposição contínua ao sol. A radiação ultra-violeta do sol pode estimular a transformação de nevos pigmentados em melanomas. A proteção solar é a melhor forma de prevenir seu surgimento. Sinais de aparecimento recente com estas características também merecem avaliação dermatológica, uma vez que a maior porcentagem de melanomas aparecem não de lesão pré existente.

Além disso, ao ABCD pode-se acrescentar ainda o E, de evolução. Qualquer alteração em sinais antigos, como: mudança da cor (para mais escuro ou mais claro) ou formato, aumento de tamanho, sangramento, coceira, inflamação ou surgimento de áreas pigmentadas ao redor do sinal justifica uma consulta ao dermatologista para avaliação.

O melanoma pode se apresentar de diversas formas. O tipo mais comum de apresentação é o melanoma superficial extensivo . De crescimento mais lento e horizontal, este tipo é mais facilmente identificado, facilitando o tratamento precoce e a cura.

Outras formas de apresentação são o melanoma nodular primário, que tem crescimento em profundidade mais rápido e o lentigo maligno melanoma, tumor plano que ocorre mais frequentemente em pessoas acima de 60 anos de idade e aparece em áreas de grande exposição solar, principalmente a face.

O melanoma acral é uma forma de apresentação na qual a localização do tumor é nos pés ou nas mãos. Uma apresentação mais rara é o melanoma amelanótico, quando o tumor não tem a coloração escura, o que dificulta bastante o diagnóstico clínico.

 

Tratamento

O tratamento do melanoma maligno é cirúrgico e deve ser realizado o mais precocemente possível de modo a se evitar a disseminação de metástases. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para a cura.

Quem possui lesões pigmentadas na pele com características suspeitas de melanoma deve procurar o seu dermatologista o quanto antes para uma consulta.

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