Toxina Botulínica
Proveniente da purificação laboratorial da toxina tipo “A” produzida pela bactéria Clostridium botulinum.
É utilizada em medicina para tratamento de diversas patologias neuromusculares, enxaqueca, distúrbios oculares e outras.
Na dermatologia, seu uso está relacionado ao tratamento da hiperidrose (suor muito abundante em alguma área corporal) e no rejuvenescimento.
A toxina age nas terminações nervosas bloqueando a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor necessário para que haja contração muscular e também produção de suor pelas glândulas sudoríparas.
Uma vez bloqueada a contração, as rugas chamadas dinâmicas não se formam, deixando assim a pele sem marcas.
Portanto, a toxina está indicada para rugas que surgem da nossa expressão quando sorrimos, quando enrugamos o supercílio ou elevamos a testa, etc.
Nem todos os locais podem ser tratados com a toxina, pois o bloqueio da contração muscular pode atrapalhar movimentos essenciais.
Seu efeito é transitório durando alguns meses; não há necessidade de anestesia para sua aplicação, embora anestésico tópico possa ser utilizado antes de sua aplicação para aqueles mais sensíveis à dor.
O relaxamento muscular tem início cerca de 72 horas após a aplicação.
Recomenda-se não fazer exercícios físicos intensos nos três dias que se seguem à aplicação, ou fazer calor local na região tratada.
Áreas que podem ser tratadas:
- Terço superior: fronte, glabela (entre as sobrancelhas), ao redor dos olhos (pés de galinha), elevação das sobrancelhas.
- Terço médio: rugas do nariz (bunny nose – nariz de coelho), sorriso gengival, assimetrias do sorriso, elevação da ponta do nariz.
- Terço inferior: rugas periorais (código de barras), rugas da marionete (cantos da boca caídos), mento (queixo), restauração do contorno facial (efeito nefertiti), pescoço e colo.
A aplicação regular de toxina faz com que as marcas de expressão tornem-se cada vez, menos aparentes.